“Se quiser viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas nem às coisas.” Albert Einstein

Antes de entrarmos no tema deste artigo, vamos, primeiro, diferenciar o que é objetivo e o que é meta. importante perceber, desde logo, que, em linhas gerais, toda meta constitui um objetivo, mas nem todo objetivo constitui uma meta. A primeira diferença entre os dois conceitos é que objetivo está para descrição enquanto meta está para definição, em números e prazos, do que se deseja alcançar.

São exemplos de objetivos: montar um negócio, perder peso, enriquecer, passar em concurso. São exemplos de metas: ser classificado entre as dez primeiras posições no próximo concurso para Técnico ou Analista do MPU, ser aprovado em um concursos públicos qualquer nos próximos doze meses, ganhar um milhão de reais nos próximos três anos, conquistar uma estabilidade financeira e um ótimo salário nos próximos 5 anos. Em outras palavras, objetivos são qualitativos; metas são quantificáveis.

Em artigo publicado no periódico American Psychologist, os professores Edwin A. Locke e Gary P. Latham, resumindo 35 anos de muita pesquisa sobre o assunto, revelaram que, quando as pessoas de nem metas bem específicas e mais dificultosas, tendem a dar o seu melhor para alcançá-las. Ou seja, metas e objetivos elevados fazem as pessoas se empenharem mais do que quando elas têm um propósito mais modesto.

Sabendo disso, nobre concurseiro, devemos procurar definir metas específicas e prazos concretos para atingi-las. O efeito previsível e imediato disso será maior dedicação, maior esforço e maior persistência de sua parte. Já os efeitos de médio e de longo prazo serão melhor desempenho e resultados auspiciosos nos concursos que você prestar.

Para exemplificar, imagine que o seu objetivo seja passar no concurso para Procuradoria, e a meta seja alcançar essa aprovação em três anos de estudo de no mínimo 3 horas diárias. A complexidade e a dificuldade desse projeto exigirão de você um planejamento muitíssimo bem elaborado e bem executado. Provavelmente, você terá de fazer um grande investimento financeiro e demonstrar alto grau de comprometimento e de abnegação. Além disso, precisará ter muita criatividade para superar cada obstáculo que surgir e dedicar especial atenção aos detalhes do cronograma que você tiver montado. Em resumo, a energia e o esforço envolvidos no projeto serão proporcionais à grandeza deste.

Quando um candidato impõe a si mesmo metas claras, específicas e detalhadas em números factíveis e prazos razoáveis, tende a desenvolver a coragem e a disposição necessárias para alcançá-las. Repito: essas metas traçadas devem ser específicas e mensuráveis, mas também realistas, passíveis de serem atingidas no decurso de um determinado tempo.

John Kotter, professor da Universidade de Harvard e autor americano de vários best-sellers, não tem dúvida de que a melhor forma de obter resultados e mudanças significativas é gerar vitórias de curto prazo. Ele afirma que, para que essas vitórias sejam experimentadas com alguma frequência, é necessário estabelecer metas de curtíssimo prazo, metas de curto prazo e metas de médio prazo. Um método válido para isso é estabelecer, por exemplo, uma espécie de progressão: primeiro deve-se melhorar o desempenho nos simulados de determinadas disciplinas; depois, conclui-se o plano de estudos do dia e a visualização de um número específico de videoaulas em um dado período de tempo. permitido até estabelecer uma espécie de premiação para si mesmo sempre que uma meta for alcançada. Reconhecimento, mesmo que venha de nós mesmos, é fundamental para seguirmos motivados. Aos poucos, devemos aumentar progressivamente o grau de dificuldade das metas de curto prazo, até atingirmos o objetivo final.

Ao observar alunos, concurseiros, professores, atletas, empresários, podemos perceber que, quando as metas definidas se identificam de forma profunda com o propósito, trazendo relevante significado para eles, é mais fácil persegui-las com mais paixão e alcançá-las mais depressa. Assim se avança passo a passo em suas trajetórias e, a cada conquista, experimentam o legítimo sentimento de vitória, de alegria, de felicidade e de viver verdadeiramente a vida.

Há uma frase, expressão da sabedoria popular, que diz mais ou menos o seguinte: “Se você não falhou ou fracassou em pelo menos 90% das vezes que tentou fazer algo, é porque seus objetivos não foram suficientemente ambiciosos”. Pense grande, mas comece pequeno, subindo degrau a degrau, até chegar ao topo da carreira pública com que você sonha.

Em termos práticos, o que estamos sugerindo é que você primeiro elabore mentalmente um plano e, em seguida, o transfira para o papel, para um aplicativo de planejamento ou até mesmo apresente essa demanda a um serviço de Coaching.

Importante passar as ideias para um formato mais concreto, afim de que sua mente seja capaz de visualizá-las. Só depois disso, o consciente – e o in- consciente – será capaz de trabalhar 24 horas por dia para realizar o seu projeto, levando você a alcançar cada um dos objetivos e metas traçados. Fica o alerta: seu plano precisa ser consistente e completo. Uma das dificuldades em alcançar grandes objetivos é a pessoa não saber aonde quer chegar nem como chegar lá. A incerteza torna a missão impossível.

 

 

Há um estudo da Statistic Brian que confirma a importância de se planejar de forma concreta e com clareza para alcançar objetivos e metas. Nele, os pesquisadores analisaram norte-americanos e notaram que somente 8% destes tinham, de fato, alcançado os objetivos estabelecidos. Nada menos do que 92% falharam, não conseguindo efetivar as decisões que haviam tomado no fim do ano anterior. Qual seria a fórmula do sucesso dos 8% bem-sucedidos? Basicamente, nada de procrastinação. Em comum, eles haviam definido por escrito as metas e estabelecido um plano detalhado para alcançar cada uma delas com motivação e inspiração.

Façamos outro exercício de criatividade e imaginemos que o seu plano seja se tornar Delegado da Polícia Federal no prazo de dez anos. Um projeto como esse pressupõe que você esteja entre os aprovados para o cargo de Agente já nos próximos três ou quatro anos, ao mesmo tempo que conclui o curso de Direito, requisito para ingresso na carreira pretendida. Mas a trajetória não para por aí. Em cinco anos, você precisará estar empossado no cargo de Agente e se preparando especificamente para o concurso de Delegado. Obviamente, algumas reprovações serão toleradas no percurso e devem estar previstas em seu plano. Em compensação, você não pode nem sequer tolerar a ideia de desistir do cargo que é seu objetivo profissional. Meta traçada, missão a ser cumprida!

Enfim, concurseiro, quem não tem um bom plano não de ne seus objetivos do jeito certo. Por consequência, não age concretamente para que suas metas sejam cumpridas. O resultado: não chega a lugar algum, não prospera, não passa em concurso público.

E então, de que lado você quer ficar?

Conceba seu objetivo e suas metas primeiro em sua mente, depois passe as ideias para o papel ou outro suporte mais concreto. Então, siga rigorosamente o plano com perspectivas de curto, de médio e de longo prazo. Por fim, monitore periodicamente sua evolução e os seus resultados. E lembre-se: a mente só acredita no que ela vê.

 

 

 

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